E quem disse que você precisa fazer uma festinha todos os dias? Você é dono do direito de se recolher em si de vez em quando. De bater um papo com a tristeza e perguntar a ela porque veio se hospedar em você nestes dias.
Deve ouvi-la com atenção. E quando ela lhe disser que você a convidou, pois bem sabe o quanto é indesejada,e, só vem se a chamarem. Acredite!
A tristeza não é muito íntima da mentira, pelo contrário, ela nunca usou disfarces, você é que teima em fantasiá-la muitas vezes, vestindo-a com a falsa alegria.
Curta o seu momento triste. Tome um chá de serenidade com biscoitos de sabedoria e converse - sem pressa – com a sua tristeza. Revele a ela porque a convidou, confesse cada detalhe que fez com que você lhe enviasse a passagem e escancarasse a porta para ela entrar.
Permita-se descobrir que ao conhecer a fundo a tristeza, ela já não parecerá tão feia e assustadora.
Não se surpreenda ao achá-la sábia. Não se espante ao considerá-la necessária - de tempo em tempo - para pôr a casa em ordem, depois dos vários dias em que a euforia habitou em você.
Após revelar-se à tristeza - mais do que ela a você – ficar triste já não lhe soará tão mal. Diminuirá o ímpeto de afogá-la em tratamentos. Desaparecerá a vontade de matá-la com remédios. Entristecer já não causará desespero. Passará a ser somente o desejo de não abrir as cortinas enquanto não quiser, com o direito que é seu.
O que não pode, de forma alguma, é deixá-la morar com você para sempre. Trate-a como uma boa visita que, quando menos se espera já está de partida, sem qualquer promessa de retorno. Embora, você saiba que ela voltará assim que receber o seu convite.
Você está triste hoje? Aproveite! É um direito seu. Prometo que não vou bater na sua porta ou espiar pela cortina.
Léia Batista
(recebido por e-mail, este belo texto da Léia)
Deve ouvi-la com atenção. E quando ela lhe disser que você a convidou, pois bem sabe o quanto é indesejada,e, só vem se a chamarem. Acredite!
A tristeza não é muito íntima da mentira, pelo contrário, ela nunca usou disfarces, você é que teima em fantasiá-la muitas vezes, vestindo-a com a falsa alegria.
Curta o seu momento triste. Tome um chá de serenidade com biscoitos de sabedoria e converse - sem pressa – com a sua tristeza. Revele a ela porque a convidou, confesse cada detalhe que fez com que você lhe enviasse a passagem e escancarasse a porta para ela entrar.
Permita-se descobrir que ao conhecer a fundo a tristeza, ela já não parecerá tão feia e assustadora.
Não se surpreenda ao achá-la sábia. Não se espante ao considerá-la necessária - de tempo em tempo - para pôr a casa em ordem, depois dos vários dias em que a euforia habitou em você.
Após revelar-se à tristeza - mais do que ela a você – ficar triste já não lhe soará tão mal. Diminuirá o ímpeto de afogá-la em tratamentos. Desaparecerá a vontade de matá-la com remédios. Entristecer já não causará desespero. Passará a ser somente o desejo de não abrir as cortinas enquanto não quiser, com o direito que é seu.
O que não pode, de forma alguma, é deixá-la morar com você para sempre. Trate-a como uma boa visita que, quando menos se espera já está de partida, sem qualquer promessa de retorno. Embora, você saiba que ela voltará assim que receber o seu convite.
Você está triste hoje? Aproveite! É um direito seu. Prometo que não vou bater na sua porta ou espiar pela cortina.
Léia Batista
(recebido por e-mail, este belo texto da Léia)
Comentários
Adorei!! tomeiaté como lição!!
Obrigada! um beijo para as duas!!
Rosana
Cara amiga, obrigado pela partilha.
Bom resto de semana.
Beijos.
Ótimo texto.
Abraços.
Adorei!
beijos!
;*
Teus passos ávidos da chegada
Caminhas na procura das marcas
De uma espera desencontrada
Calmaria!
A bonança reivindicou o Sol no celeste
Uniram-se os pedaços de rasgada vela
Tua alma retomou o sonho adiante
Bom fim de semana
Mágico beijo